quarta-feira, 28 de maio de 2014

Da arte à demência...

Volta e meia posto algum grafiteiro por aqui, já falei sobre o trabalho social de MUNDANO, a intervenção urbana de ERNEST ZACHAREVIC e agora o artista de rua da vez é o chinês DAL EAST. Nos últimos anos grafitou por todo o mundo imensos desenhos tridimensionais, caracterizados pelo estilo único, lembrando um emaranhado de fitas ou arames, como nota-se nas imagens a seguir. Mas seu talento não se restringe às ruas, além da arte em muros, também produz telas que podem ser vistas em exposições, site do artista ou em sua página no facebook. Vamos conferir?









Há quem insira o grafite e a pichação no mesmo patamar e, por isso, vou expor o que penso... O grafite é uma arte urbana, não elitista, está disposta para a contemplação de todos, pode ser uma forma de protesto, crítica, apelo ou simplesmente a extensão do artista, dos seus costumes, vivências e crenças. Os muros escolhidos recebem autorização do proprietário ou da prefeitura, diferente das pichações, que são feitas na calada da noite, de forma ilícita, correndo risco de morte devido à escalada de prédios, obras e construções. É um rabisco, uma assinatura da própria demência e falta de respeito com o patrimônio alheio. Destruir uma casa recém pintada é arte? É tamanha a imbecilidade que nem os próprios praticantes conseguem explicar de forma coesa o que representa a pichação, como você poderá assistir no vídeo publicado pelo Canal da Direita em seu perfil no facebook.